INCONGRUÊNCIAS ENTRE A VIDA PRIVADA E A INTIMIDADE DO EMPREGADO EM FACE DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Palavras-chave:
Relação de emprego, Poder diretivo, Direitos fundamentais, Globalização, CapitalismoResumo
O presente artigo busca desenvolver análise de questões controvertidas e incongruentes entre o sujeito no âmbito da sua relação de emprego e os limites do poder fiscalizatório do empregador. Tal estudo vai procurar compreender os limites desse poder diretivo do empregador sob o prisma dos Direitos de Personalidade do empregado no contexto de uma sociedade
capitalista. Passando para tanto por uma análise da Constituição da República de 1988, bem como pelos seus princípios, uma vez que a legislação trabalhista é omissa em grande parte deste assunto. Em seguida, verificar-se-á algumas ações pontuais do empregador, as quais perpassam por uma linha tênue entre a violação da intimidade e a vida privada do
empregado e a sua preservação. Fatores estes comuns a uma sociedade capitalista e globalizada cujo interesse é o acúmulo de capitais em detrimento da dignidade do trabalhador.
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