Internet, Liberdade de Informação e o caso das Echo Chambers Ideológicas.
Palavras-chave:
Internet, Liberdade de informação, Echo Chambers ideológicasResumo
O presente artigo objetiva analisar a internet, ambiente que serve à população como nova ágora mundial; um espaço público para a liberdade de informação, ímpar na história da humanidade. Nesse intuito, será investigado o monopólio de indexação de páginas da internet, controlado pelo Google, e o das redes sociais, controlado pelo Facebook. Em específico, abordará como a singularização da provisão destes serviços, hoje em dia ao mesmo tempo hegemônicos no mercado e essenciais, pode trazer más consequências para os seus usuários quando da adoção de políticas irresponsáveis, e se, com isso, estaria proporcionando o surgimento das Echo Chambers ideológicas, fenômeno que era creditado a um simples defeito intelectual do meio, produto de algoritmos de publicidade, que, no entanto, ganhou projeção internacional, por ter se tornado objeto de investigação criminal nos Estados Unidos da América após o resultado da eleição presidencial de 2016. Para a obtenção dos resultados almejados pela pesquisa, o método de abordagem a ser seguido será o empírico-dialético, com suporte em revisão de literatura e análise descritiva dos fenômenos pesquisados. Em conclusão, aponta-se para a necessidade da existência de equilíbrio entre direito, internet e sociedade, respeitando-se os princípios do Direito Digital Internacional.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DO SUL DE MINAS
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported License.
Na hipótese de aprovação e publicação do artigo submetido, os autores dos artigos/resenhas transferem totalmente os direitos autorais do artigo em favor da Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas, sem nenhuma restrição. Os autores garantem ainda a originalidade e exclusividade do artigo, e que não infringem qualquer direito autoral ou outro direito de propriedade de terceiros, e que não foi submetido à apreciação de outro periódico. A utilização de Chatbots como ChatGPT, Bert, Bloom, ChatSonic, Chincilla, Jasper Chat e qualquer outro tipo de Inteligência Artifical similar implica também em infração aos direitos autorais. A simples submissão do artigo para avaliação já implica na plena concordância deste termo de transferência dos direitos autorais.
A Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas obedece aos termos da licença Creative Commons 3.0., em que se pode
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
Mas deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Isso deve ser feito em qualquer circunstância razoável.
Aviso!
A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido, como por exemplo, outros direitos como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais, que podem limitar o uso do material.