Internet, Liberdade de Informação e o caso das Echo Chambers Ideológicas.

Autores

  • Thami Covatti Piaia
  • Letícia Mousquer Ritter
  • Rafael Martins Sangoi

Palavras-chave:

Internet, Liberdade de informação, Echo Chambers ideológicas

Resumo

O presente artigo objetiva analisar a internet, ambiente que serve à população como nova ágora mundial; um espaço público para a liberdade de informação, ímpar na história da humanidade. Nesse intuito, será investigado o monopólio de indexação de páginas da internet, controlado pelo Google, e o das redes sociais, controlado pelo Facebook. Em específico, abordará como a singularização da provisão destes serviços, hoje em dia ao mesmo tempo hegemônicos no mercado e essenciais, pode trazer más consequências para os seus usuários quando da adoção de políticas irresponsáveis, e se, com isso, estaria proporcionando o surgimento das Echo Chambers ideológicas, fenômeno que era creditado a um simples defeito intelectual do meio, produto de algoritmos de publicidade, que, no entanto, ganhou projeção internacional, por ter se tornado objeto de investigação criminal nos Estados Unidos da América após o resultado da eleição presidencial de 2016. Para a obtenção dos resultados almejados pela pesquisa, o método de abordagem a ser seguido será o empírico-dialético, com suporte em revisão de literatura e análise descritiva dos fenômenos pesquisados. Em conclusão, aponta-se para a necessidade da existência de equilíbrio entre direito, internet e sociedade, respeitando-se os princípios do Direito Digital Internacional.

Biografia do Autor

Thami Covatti Piaia

Thami Covatti Piaia: Doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2013). Contemplada com bolsa da CAPES durante o período de doutoramento e contemplada com bolsa do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) pelo período de onze meses na Universidade de Illinois, campus de Urbana-Champaign - Estados Unidos. Mestre em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI - campus de Santo Ângelo/RS. Graduada em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI - campus de Frederico Westphalen/RS. Professora na Graduação e no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito - Mestrado e Doutorado da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI - campus de Santo Ângelo/RS. Possui inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.

Letícia Mousquer Ritter

Letícia Mousquer Ritter: Doutora em Direito pela Universidade do Vale dos Sinos - UNISINOS. Mestre em Direito pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ. Professora no curso de Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. Advogada.

Rafael Martins Sangoi

Rafael Martins Sangoi: Possui graduação em Direito pela Faculdade Metodista de Santa Maria (2016). Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito digital. Mestrado concluído em 2020 pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões ? URI - Santo Ângelo.

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Publicado

2018-08-01

Como Citar

COVATTI PIAIA, T.; MOUSQUER RITTER, L. .; MARTINS SANGOI, R. Internet, Liberdade de Informação e o caso das Echo Chambers Ideológicas. Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas, [S. l.], v. 34, n. 2, 2018. Disponível em: https://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsm/article/view/238. Acesso em: 21 dez. 2024.