Inteligência humilhada ou autonomia da razão entre o intelecto e a graça
Palavras-chave:
São Tomás de Aquino, autonomia da razão, livre-arbítrio, Santo Agostinho, GraçaResumo
O presente artigo pretende tratar sobre a ideia de autonomia da razão em São Tomás de Aquino e, para tanto, parte do princípio tomista do humano racional que traduz, desdobra e sedimenta ideias aristotélicas. Para dar formatação ao desenvolvimento do texto, pontua-se a herança de seu pensamento até mesmo em Agostinho, bem como as divergências cruciais que tencionam esses dois grandes pensadores, uma delas, que contribui para a conclusão do texto, seria, a saber, a do livre-arbítiro e reflexão sobre a soberania e a graça. Por fim, ressalta-se como o pensamento tomista pode ser base para algumas práticas da Igreja, porém, em essência e em seu tempo, também é um grande obstáculo para a Inquisição, pois o exercício do julgamento é legítimo de quem possui tal atribuição por investidura e, quem é investido, não pode, portanto, ter a reta razão pervertida, o que afasta a justiça e aproxima a injustiça.
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